O Teorema Fundamental do cálculo vectorial afirma que qualquer campo vectorial suficientemente suave que decaia rapidamente no espaço, pode ser decomposto na soma de um campo não rotacional (rotacional zero) e de um campo solenoidal (divergência zero). Ressalvadas as devidas condições necessárias (campo duplamente diferenciavel), a decomposição de Helmholtz é a igualdade:
`bb F = - bb nabla cc G (bb(nabla F)) + bb nabla bb xx cc G (bb(nabla xx F))`
onde `cc G` é o operador potencial newtoniano, que para o espaço tridimensional se escreve:
`cc G(f(x))=1/(4pi) int f(x')/|x-x'| d^3x'`
A aplicação deste operador à divergência e rotacional do campo produz respectivamente o potencial escalar que gera o campo:
`phi = cc G (bb(nabla F))`
e o potencial vectorial:
`bb A = cc G (bb (nabla xx F))`.
de forma que a decomposição de Helmholtz se escreve
`bb F = - bb nabla phi + bb nabla bb xx bb A`
A dedução deste teorema pode ser encontrada no livro do Alan C. Tribble, Princeton Guide to Advanced Physics, entre outros. Logo, se soubermos o rotacional e a divergência do campo, podemos calcular o seu valor em todos os pontos do espaço. E porque é que o campo deveria decair no infinito? Só posso inferir que se trata de uma forma de garantir que `cc G (bb(nabla F))` e `cc G (bb(nabla xx F))` são finitos.
que tal?
Parece bom... mas não será um bocadinho curto demais?
Curto? Acho que é grande demais. Eu não sou ele...Por isso mesmo...
Achas que vale a pena ocupar um blog que dá trabalho?...hmmm....
Bem parecia.